É a operação que visa a eliminação dos insetos que se encontram nos produtos armazenados em suas diversas fases de desenvolvimento, procurando atingir uma eficiência de 100% no controle.
O processo de expurgo é feito com a utilização de gases fumigantes que penetram na massa de grãos, matando os insetos dentro ou fora das sementes. Diversas variáveis definem a eficiência do tratamento: temperatura, umidade, impurezas, qualidade dos grãos, etc.
Sendo a fosfato de alumínio (fosfina) o mais utilizado atualmente, tóxico, requer manuseio apenas por pessoas aptas, dispondo dos recursos técnicos necessários para completa segurança.
A operação de expurgo pode ser realizada com os grãos a granel ou ensacados. A granel, os grãos são depositados em silos verticais, horizontais ou armazéns graneleiros.
Outro método de controle de praga inclui a nebulização, pulverização e o polvilhamento com inseticidas, mas o risco de efeitos residuais é presente, podendo levar a grãos desinfestados, mas contaminados.
Na operação de expurgo em grãos acondicionados em sacos, seguem-se as seguintes etapas:
Em grãos armazenados em silos ou armazéns graneleiros, normalmente as pastilhas de fosfina são adicionadas aos grãos na esteira de carregamento, em doses recomendadas, à medida que esses locais estão sendo carregados com os grãos. A fosfina é um gás inodoro, portanto, o odor de etileno "carbureto" (gás de alerta) é para alertar as pessoas que trabalham com este produto ou se encontre nas proximidades dos locais onde a mesma está sendo usada, que a fosfina está no ambiente. A pastilha do inseticida começa a liberar o gás venenoso uma hora após entrar em contato com o ar, entretanto, dependendo das condições de temperatura e umidade, este tempo pode ser mais reduzido. Neste sentido, aconselha-se que a distribuição do produto pelas sacarias, seja o mais breve possível e, após a aplicação, evitar a presença de pessoas e animais no local.